O Dia Mundial da Segurança do Doente

Patient Safety Day

Apoiar o Dia Mundial da Segurança do Doente

Apoiar o Dia Mundial da Segurança do Doente

O Dia Mundial da Segurança do Doente foi estabelecido em 2019 pela Organização Mundial da Saúde para melhorar a compreensão geral da segurança dos doentes, aumentar o envolvimento do público na segurança dos cuidados de saúde, promover ações globais e reduzir os danos dos doentes.1

Na Bayer, temos um grande orgulho em colocar a segurança e o bem-estar dos doentes sempre em primeiro lugar, à frente de tudo o resto. É o cerne de tudo o que fazemos e mais do que uma mera obrigação. É por isso que nos orgulhamos de apoiar o Dia Mundial da Segurança do Doente desde 2019, desenvolvendo várias ferramentas e materiais de apoio para educar e informar o público sobre a segurança dos doentes.

2021


Segurança dos doentes em populações especiais

Segurança dos doentes em populações especiais

image- ps special populations

A pandemia de COVID-19 colocou a segurança dos doentes e as decisões sobre a gestão da saúde em primeiro lugar na mente de todos. Todos os dias, tomamos decisões com base na nossa perceção do risco de contrair ou propagar o vírus e de nos protegermos a nós próprios e a saúde dos que nos rodeiam.

Nas populações especiais, tais como as pessoas com mais de 65 anos de idade, crianças, ou mulheres grávidas ou a amamentar, é necessário ter em conta considerações adicionais para manter estes grupos seguros.

Estas decisões baseadas no risco estão também no centro do desenvolvimento da medicina. Os tratamentos são aprovados se os dados mostrarem simultaneamente que são seguros e eficazes.2 No entanto, todos os medicamentos apresentam potenciais efeitos indesejáveis3 É da responsabilidade do médico que prescreve o medicamento e do doente discutir em conjunto os benefícios e os riscos e tomar decisões sobre o que é melhor para o indivíduo.

Poderá encontrar mais informações sobre os efeitos indesejáveis dos medicamentos aqui.

 

A história da vacina contra a COVID-19 evidencia a avaliação do benefício versus risco, e realça a necessidade de incluir populações especiais na equação

A história da vacina contra a COVID-19 evidencia a avaliação do benefício versus risco, e realça a necessidade de incluir populações especiais na equação
image COVID-19 vaccine story

Os ensaios da vacina contra a COVID-19 iniciais foram sobretudo realizados em adultos, com pouca participação de populações especiais.4,5

No entanto, devido ao impacto do vírus, tornou-se evidente que aqueles com mais de 65 anos de idade deveriam ser a prioridade na vacinação. Como havia dados limitados sobre a segurança ou eficácia das vacinas nesta população, foi um desafio prever os benefícios e os potenciais riscos que estas teriam.5

Assim que a vacina foi aprovada para adultos, esta foi alargada para maiores de 65 anos, determinando-se com base nos dados disponíveis que o risco de doença grave da COVID-19 nesta população era maior do que o dos efeitos indesejáveis da vacina.

Além disso, quando os efeitos indesejáveis começaram a ocorrer à medida que as vacinas de vetor eram administradas a milhões de pessoas em todo o mundo, o foco dos meios de comunicação social públicos incidiu na sua potencial fatalidade sem considerar o contexto mais amplo sobre a proporção da população em que estavam a ocorrer.6

Devido a isto, houve um desalinhamento entre o risco percecionado dos danos provocados pela vacinação, que foi amplamente comunicado nas notícias, e o risco real de efeitos indesejáveis graves.7

O risco percecionado de uma pessoa pode ser descrito como a sua própria avaliação da probabilidade de ocorrência de um acontecimento prejudicial. Contudo, este pode ser diferente do risco real, que é uma avaliação estatística baseada em dados e evidências.8

Clique aqui para saber mais sobre como interpretar estatísticas.

Ao acompanhar de perto os dados relativos aos benefícios e riscos, as entidades regulamentares, os cientistas governamentais e a indústria farmacêutica puderam concluir que os benefícios da vacina para a saúde pública superavam os potenciais riscos de efeitos indesejáveis em todas as populações.

Consulte a nossa infografia sobre o que aprendemos com a vacina contra a varíola e como o risco de efeitos indesejáveis das vacinas podem ser percecionados.

 Infographic Perceived actual risk


Qual é o papel da Farmacovigilância na monitorização dos benefícios e riscos dos medicamentos?

Qual é o papel da Farmacovigilância na monitorização dos benefícios e riscos dos medicamentos?
pharmacovigilance in monitoring

Em todas as empresas farmacêuticas, as equipas de farmacovigilância trabalham para proteger a segurança dos doentes, ao assegurar que os benefícios esperados de um medicamento superam os riscos. Isto ocorre tanto durante os ensaios clínicos enquanto os tratamentos estão a ser avaliados, bem como durante todo o ciclo de vida de um medicamento, mesmo depois de ter sido aprovado.

A farmacovigilância está sempre presente para monitorizar a segurança e o equilíbrio dos benefícios e riscos de um medicamento em cada fase.

Clique aqui para assistir a vídeos sobre farmacovigilância e o que pode fazer para melhorar a segurança dos doentes.
 

A importância de realizar investigação clínica em populações especiais

A importância de realizar investigação clínica em populações especiais
conducting medical research

Os ensaios clínicos são geralmente realizados em adultos com idades compreendidas entre os 18 e os 64 anos,9 razão pela qual existem limitações na disponibilização de dados de segurança para populações especiais. Devido a isto, o risco de potenciais efeitos indesejáveis em populações especiais é geralmente estimado com base nos dados disponíveis ou na experiência com produtos semelhantes.10

No entanto, como as necessidades destas populações especiais podem diferir das dos adultos, é importante que também sejam realizados ensaios nestes grupos, para encontrar novas formas de tratar, gerir ou prevenir doenças.10

 

Como as empresas farmacêuticas estão a utilizar a investigação clínica para responder às necessidades das populações especiais

Como as empresas farmacêuticas estão a utilizar a investigação clínica para responder às necessidades das populações especiais
the needs of special populations

As empresas farmacêuticas estão a inovar para encontrar novas formulações de tratamentos e para fornecer materiais informativos abrangentes para as populações especiais, para que possam também beneficiar dos avanços médicos.

Saiba mais sobre como esta investigação pode ajudar a desenvolver inovações para as crianças.

Infographic Medicines for children

Desenvolver novas formulações de medicamentos


A indústria farmacêutica está a investir em medicamentos inovadores para responder às necessidades dos doentes, incluindo novas formulações de tratamentos já existentes, tais como xaropes ou comprimidos dispersíveis, para garantir que podem ser administrados com um risco reduzido.

Por exemplo, as empresas farmacêuticas desenvolveram produtos líquidos à base de medicamentos para crianças, uma vez que as soluções orais são menos intimidantes e geralmente vêm acompanhadas de instruções, dispositivos e seringas doseadoras que permitem a administração a crianças pelos cuidadores.

Disponibilização de materiais informativos para apoiar os doentes

Outra forma de as empresas farmacêuticas poderem apoiar as populações especiais é disponibilizando materiais informativos sobre a doença ou o medicamento.

Por exemplo, alguns doentes — sobretudo as populações mais idosas — podem ter dificuldade em engolir comprimidos devido à sua idade ou condições neurológicas ou físicas.11 As empresas farmacêuticas podem apoiar estes doentes disponibilizando materiais informativos que fornecem técnicas para facilitar a toma dos seus medicamentos.

Clique em baixo para assistir a um vídeo educativo, criado pela Bayer, que partilha sugestões, dicas e técnicas sobre como superar os desafios com o ato de engolir.

Vejamos outro exemplo: as crianças e os adolescentes estão agora mais envolvidos nas decisões relacionadas com a sua saúde e querem ser capazes de tomar os seus medicamentos com o mínimo apoio de um adulto.

Como tal, é importante que os materiais informativos sejam adequados à idade e abordem claramente como os seus medicamentos podem interferir com a escola e o desporto, interagir com alimentos e outras substâncias, os riscos de partilhar os seus medicamentos com os amigos, e conselhos sobre o correto armazenamento e administração do medicamento.

Um exemplo surge na hemofilia, para a qual a Bayer criou vídeos informativos para ajudar os doentes a aprender mais sobre a sua condição e como esta pode ser gerida pelos tratamentos.

Clique aqui para saber mais.

Ao realizar ensaios clínicos com populações especiais, autorizando novas formulações de medicamentos e desenvolvendo materiais informativos que as apoiam na gestão dos seus tratamentos, a indústria farmacêutica pode ajudar estas populações especiais a sentirem-se mais capacitadas nos respetivos cuidados de saúde, e a terem acesso à inovação.

2020


A importância de conversas abertas e honestas sobre os efeitos indesejáveis

Os doentes que discutem os efeitos indesejáveis com os seus médicos têm menos probabilidades de descontinuar prematuramente os seus medicamentos.12 No entanto, existem também formas de comunicar as informações sobre os efeitos indesejáveis aos doentes fora das quatro paredes do consultório médico. As melhorias que tornam esta informação mais acessível, envolvente e informativa podem capacitar os doentes a melhorar a qualidade das suas conversas com o seu prestador de cuidados de saúde.

Uma série de vídeos, desenvolvidos para doentes e com doentes, visa apoiar a autogestão dos doentes relativamente aos efeitos indesejáveis comuns associados aos tratamentos do cancro. Estes vídeos visam capacitar os doentes a falar aberta e honestamente com o seu médico sobre os efeitos indesejáveis que possam sentir, ao mesmo tempo que fornecem sugestões e conselhos simples sobre como lidar com eles.

PSD 2020 videos

 

Clique aqui para ver os vídeos.

Conversas de alta qualidade entre doentes e profissionais de saúde sobre os efeitos indesejáveis e o impacto dos medicamentos constituem um grande benefício para o doente, a sua família, os sistemas de saúde e aqueles que se empenham para fazer medicamentos que fazem a diferença. A Farmacovigilância da Bayer está empenhada em apoiar e capacitar os doentes sobre uma utilização bem tolerada e adequada dos nossos produtos.

2019


tres casos curiosos

A importância de notificar os efeitos indesejáveis

Como a segurança dos doentes é um dos valores fundamentais da Bayer, é essencial permitir que os doentes e os cuidadores possam comunicar potenciais efeitos indesejáveis.

Os doentes estão em melhor posição para partilhar as suas experiências sobre a forma como os medicamentos que estão a tomar os afetaram, particularmente ao nível da sua qualidade de vida. Ao notificar os efeitos indesejáveis, os doentes podem contribuir para o conhecimento geral sobre o perfil de segurança de um medicamento, permitindo que as empresas farmacêuticas iniciem ações e efetuem alterações positivas para o futuro. Notificar também permite que as empresas farmacêuticas aprendam com as experiências dos doentes e prestem aconselhamento para capacitar os doentes a utilizarem os seus medicamentos de forma adequada e eficaz. Estas notificações de efeitos indesejáveis fornecem dados de grande valor que ajudam à descoberta de medicamentos em novas indicações, sustentam a autorização de introdução no mercado através de uma utilização segura e eficaz e que, em última análise, significam que os doentes podem continuar a beneficiar dos seus tratamentos.

A Bayer desenvolveu o jogo online “The Sonifex Mystery: Three Curious Cases” (O Mistério de Sonifex: Três Casos Curiosos) que visa educar e informar sobre porquê e quando notificar efeitos indesejáveis. Os jogadores entram no mundo fictício do lar de idosos de Roseville, onde são conduzidos através de uma série de casos curiosos que afetam os doentes. Ao selecionar as respostas mais adequadas a uma série de perguntas, os mistérios são resolvidos e os residentes do lar de idosos de Roseville são protegidos.

O jogo não está mais disponível.


Referências

Referências

  1. WHO. World Patient Safety Day 2021. Disponível em: https://www.who.int/news-room/events/detail/2021/09/17/default-calendar/world-patient-safety-day-2021. Consultado pela última vez em: agosto de 2021.
  2. FDA. The FDA’s Drug Review Process: Ensuring Drugs are Safe and Effective. Disponível em: https://www.fda.gov/drugs/information-consumers-and-patients-drugs/fdas-drug-review-process-ensuring-drugs-are-safe-and-effective. Consultado pela última vez em: agosto de 2021.
  3. NICE. Adverse Reactions to Drugs – Yellow Card Scheme. Disponível em: https://bnf.nice.org.uk/guidance/adverse-reactions-to-drugs.html. Consultado pela última vez em: agosto de 2021.
  4. EMA. COVID-19 Vaccines: Studies for Approval. Disponível em: https://www.ema.europa.eu/en/human-regulatory/overview/public-health-threats/coronavirus-disease-covid-19/treatments-vaccines/vaccines-covid-19/covid-19-vaccines-studies-approval#what-types-of-studies-are-needed-to-approve-a-covid-19-vaccine?-section. Consultado pela última vez em: agosto de 2021.
  5. Helfand BKI, Webb M, Gartaganis SL, Fuller L, Kwoon C, Inouye SK. (2020). The Exclusion of Older Persons From Vaccine and Treatment Trials for Coronavirus Disease 2019—Missing the Target. JAMA Int Med. 180(11):1546-8.
  6. OECD. OECD Policy Response to Coronavirus (COVID-19): Enhancing public trust in COVID-19 vaccination: The role of governments. Disponível em: https://www.oecd.org/coronavirus/policy-responses/enhancing-public-trust-in-covid-19-vaccination-the-role-of-governments-eae0ec5a/. Consultado pela última vez em: agosto de 2021.
  7. WIRED. Vaccines are Here. We Have to Talk About Side Effects. Disponível em: https://www.wired.com/story/vaccines-are-here-we-have-to-talk-about-side-effects/. Consultado pela última vez em: agosto de 2021.
  8. Wolff K, Larsen S, Ogaard T. (2019). How to define and measure risk perceptions. Ann Tour Res. 79. 
  9. Shenoy P, Harugeri A. (2015). Elderly patients’ participation in clinical trials. Perspect Clin Res. 6(4):184-9.
  10. Grimsrud KN, Sherwin CMT, Constance JE, Tak C, Zuppa AF, Spigarelli MG, Mihalopoulous NL. (2015). Special population considerations and regulatory affairs for clinical research. Clin Res Regul Aff. 32(2):47-56.
  11. Thiyagalingam S, Kulinski AE, Thorsteinsdottir B, Shindelar KL, Takahashi PY. (2021). Dysphagia in Older Adults.
  12. Bull SA, Hu XH, Hunkeler EM, et al. (2002). Discontinuation of use and switching of antidepressants: influence of patient-physician communication. JAMA. 288(11):1403-9.

 

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